segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Teaching techniques, dialogical method and more entrepreneurship

(Veja a versão em português ao final do post)

Talking about teaching techniques, Mr Joyce said something very interesting about it and that is easily applied to all of us: "We can not speak exactly what the teaching method we use." What does it mean? Simple, we are a collection of teaching we learn through gurus, masters, books and lectures, so are a mix of different techniques and methods. This is very good because it allows us to be dynamic and adapt to different situations to which we are daily subjected. 


Brazilians teachers together in TAMK /
Professores brasileiros juntos na TAMK
Even earlier this week, we had an exclusive day to develop more about the dialogical method. Ms. Liisa Rentola gave us various activities to exercise our dialectic capacity and exercise our ability to listen carefully to each other. I realized once again how difficult it is to listen carefully to what someone is talking about when you will be the next to speak, it seems that we are tempted to then pass the discourse in our minds, making it impossible to just listen carefully to each other.

In addition, we discuss some of the features of body language and how to use the body to express that we are on the same level of our students, such as not adopt an aggressive tone and maintain proper distance to communicate with them. We recall also the importance of maintaining a self-confidence attitude to our words gain more effect on student learning.

Midweek, visited the TAMK - University of Applied Sciences of Tampere located 100 km north of Hämeenlina, where I am, there we got to know the core of entrepreneurship and ProAkademi, a project of practical training with a focus on students of International Business . See the video below to learn more:

I also recommend to anyone who wants to know more about ProAkami read the post written by Rodrigo Calhau, a brazilian teacher of IFES who is studying with me in Hame:


Moi moi!

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Técnicas de ensino, método dialógico e mais de empreendedorismo


Falando sobre técnicas de ensino, Mr Joyce falou algo muito interessante sobre ele e que é facilmente aplicado a todos nós: “Não se pode falar exatamente qual é o método de ensino que eu uso”. O que isso significa? Simples, somos o conjunto de ensinamento que conquistamos através de gurus, mestres, livros e palestras, sendo assim, somos um mix de diferentes técnicas e métodos. Isso é algo muito bom, pois nos possibilita sermos dinâmicos e nos adaptarmos as diferentes situações a qual somos diariamente submetidos.

          Ainda no início dessa semana, tivemos um dia exclusivo para desenvolver mais sobre o método dialógico, para tanto a Ms. Liisa Rentola nos deu diversas atividades para exercitarmos nossa capacidade dialética bem como exercitar a nossa capacidade de ouvir atentamente uns aos outros. Percebi mais uma vez como é difícil ouvir atentamente o que alguém está falando quando você será o próximo a falar, parece que somos tentados a repassar seguidamente o discurso em nossas mentes, o que nos impossibilita justamente de ouvirmos antentamente o outro.

          Além disso, discutimos algumas das características da linguagem corporal e sobre como utilizar o corpo para expressar que estamos no mesmo nível de nossos alunos, como por exemplo não adotar um tom de voz agressivo, bem como manter a distância adequada para nos comunicarmos com eles. Relembramos também como é importante manter uma atitude de auto-confiança para nossas palavras ganhem mais efeito no aprendizado do aluno.

          No meio da semana, visitamos a TAMK – Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere localizada a 100 km a norte de Hämeenlina, onde estou, lá pudemos conhecer o núcleo de empreendedorismo e o ProAkademi, um projeto de formação prática com foco nos alunos de Negócios internacionais. Veja o vídeo abaixo e conheça mais:



          Eu recomendo também para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o ProAkami que leia o post muito bem escrito escrito pelo Profº Rodrigo Calhau, um capixaba do IFES que está estudando comigo em Hame:


Moi moi!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Second week of study - Entrepreneurship - Part 02

(Veja a versão em português ao final do post)

Still talking about educational paradigms, the HAMK is at the moment working on a very interesting new educational model, they gather students into groups by affinity, define a program to develop the method of Project-Based Learning. Teachers work together to make what they call "Teaching Team" and always work together and in sync so that students can develop their projects at the same time they acquire the knowledge required by the official curriculum. After reach the desired point, the teachers together define a note 1-5 for developed projects. This project still is very new to have evidence of success, but personally I think promising. 
Visämaki Campus - Source: YLE / Kari Mustonen


After a heavy Monday, we had a 3-day activity in another campus, the Visämaki where we could learn more about entrepreneurship and its nuances through dynamic, activities, classes and lectures. It was very interesting to participate in some activities together with other students of HAMK and also teachers from other countries such as the Netherlands, Denmark, Czech Republic and others.
Returning to our campus, after another personal interview and recorded for analysis of our skills and motivations in VET program - Teacher for the future, Mr Joyce told us about the importance of using our energy and knowledge (read research and studies) to the development of the local community and to illustrate this point, he cited the example of how a common tree in the area of a campus helped produce a new substance that is now widely used in candies as sugar substitutes and also prevents cavities, and discover new utilities for sap and bark of that tree.

Really, I have noticed the commitment of Universities of Applied Sciences to local development, something we have to learn in Brazil and start practicing with urgency.

In closing, I would like to share a Mr Joyce's reflection on the importance of starting classes in English. When starting courses in English, we have the opportunity to open the doors of our institutes for researchers and teachers from around the world,  making have more ease and speed the exchange of knowledge and can improve local development with ideas of people living in different parts of the world and, in the same way, we can open a wide door for our students to have experiences in other institutions and expand their studies. Let's think about this?

See you!


My team work / Meu time de trabalho

Dynamic held with people from various countries /
 Dinamicas realizadas com pessoas de vários paises

Resulst of the dynamic / Resultado da dinâmica


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Segunda semana de estudos – Empreendedorismo – Parte 02
#TheLearningDay

Falando ainda sobre paradigmas educacionais, a HAMK está nesse momento trabalhando em um novo modelo educacional muito interessante, eles reúnem os estudantes em grupos por afinidades, definem um programa para desenvolver o método de “Ensino Baseado em Projeto” (PBL – Project-Based Learning). Os professores trabalham juntos formando o que eles chamam de “Time de ensino” e trabalham sempre juntos e em sincronia para que os alunos possam desenvolver seus projetos ao mesmo tempo que adquirem o conhecimento requerido pelo currículo oficial. Após chegar ao ponto desejado, os professores conjuntamente definem uma nota de 1 a 5 para os projetos desenvolvidos. O projeto ainda é muito novo para termos evidência de sucesso, mas pessoalmente o julgo promissor.

Após uma segunda-feira pesada, tivemos uma atividade de 3 dias em outro campus, o Visämaki, onde pudemos aprender mais sobre empreendedorismo e suas nuances através de dinâmicas, atividades, aulas e palestras. Foi muito interessante de participar de algumas atividades juntamente com os outros alunos da HAMK e também professores de outros países como Holanda, Dinamarca, República Checa entre outros.

Retornando ao nosso campus, após mais um entrevista pessoal e gravada para análise de nossas competências e motivações no programa VET – Teacher for the future, Mr Joyce nos falou sobre a importância de usarmos nossas energias e conhecimento (entenda-se pesquisas e estudos) para o desenvolvimento da comunidade local e para ilustrar esse momento, citou o exemplo de como uma árvore comum na área de um campus ajudou a produzir uma nova substância que hoje é amplamente utilizada em doces pois substitui o açúcar e ainda previne cáries, além de descobrir novas utilidades para a seiva e casca dessa mesma árvore.

Realmente, tenho notado o comprometimento das Universidades de Ciências aplicadas com o desenvolvimento local, algo que temos que aprender no Brasil e começar praticar com urgência.

Para encerrar, gostaria de compartilhar uma reflexão de Mr Joyce sobre a importância de iniciar aulas em inglês. Ao iniciar cursos em inglês, temos a oportunidade de abrir as portas de nossos institutos para pesquisadores e professores de todo o mundo, de forma que podemos com muito mais facilidade e rapidez, troca de conhecimento e melhorar o desenvolvimento local com idéias de pessoas que vivem em diferentes partes do mundo e, dessa mesma forma, podemos abrir uma grande porta para nossos alunos terem experiências em outras instituições e ampliar seus estudos. Vamos pensar mais sobre isso?

          Até mais!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Second week of study - Entrepreneurship - Part 01

(Veja a versão em português ao final do post)

The week began with reflection on what we did and learned in the previous week. It was great to remember the new concepts and experiences so that became clearer in my mind. It is interesting to see how self-reflection is something essential and so underused in our culture. Reflection, no doubt, is a learning tool.

To motivate the student to reflect on their learning is important to ask the student to reflect on their learning and their last lessons so you can properly fixed them in your mind. To emphasize this would like to quote a phrase from B. Franklin Roosevelt: "Tell me and I forget. Teach me and I remember. Involve me and I learn ".

Another point that is constantly remembered here is that we must listen carefully to what others are talking. Definitely, in general, listening is not the strong point of Brazilians but it seems to me "hear" is not just a challenge for Brazilians, listen carefully and analyze what is being said by someone else implies temporarily suppress our thoughts, or is, temporarily shift the focus of our thoughts to pay attention to what the other is talking and soon after that continue to develop our reasoning from that observation. This is a challenge for anyone, but I conclude that in our culture we tend to talk more than listen and often when we hear, barely pay attention. So will the council again: Listen carefully to what the other is talking about.

This week also was approached the Curriculum-Based Skills (CBC), which is nothing more than create in the classroom an appropriate educational plan the skills and vocations of each student. A challenge for the Brazilian teaching model where not difficult to find more than 40 students in the same room for a single teacher! I do not have the answers of how to create the CBC or how to apply it, but certainly in the coming weeks we will discuss this matter with more assiduity but I want to share some insight into this first part:

- We have to work based on skills rather than content (a paradigm to be broken);

- Competence is a combination of "knowing, doing and being";

I leave a little video for reflection on the paradigms in teaching:
To be continue at next post...


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Segunda semana de estudos – Empreendedorismo – Parte 01

A semana começou com reflexão sobre o que fizemos e aprendemos na semana anterior. Foi excelente para recordar os novos conceitos e experiências vividas de forma que ficaram mais claros em minha mente. É interessante ver como a auto-reflexão é algo essencial e tão subutilizada em nossa cultura. Reflexão, sem dúvida, é uma ferramenta de aprendizado.

Para motivar o aluno a refletir sobre seu aprendizado é importante pedir ao aluno para que ele reflita sobre o seu aprendizado e suas últimas lições para que possa adequadamente fixa-las em sua mente. Para enfatizar isso gostaria de citar uma frase de B. Franklin Roosevelt: “Tell me and I forget. Teach me and I remember. Involve me and I learn”¹.

Outro ponto que constantemente é lembrado por aqui é que devemos ouvir cuidadosamente o que os outros estão falando. Definitivamente, no geral, ouvir não é o ponto forte dos brasileiros porém pelo que me parece “ouvir” não é apenas um desafio para os brazucas, ouvir cuidadosamente e analisar o que está sendo falado por outra pessoa implica em suprimir temporariamente nossos pensamentos, ou seja, mudar o foco temporariamente dos nossos pensamentos para prestar atenção no que o outro está falando e logo após isso continuar a desenvolver nosso raciocínio a partir daquela observação. Isso é um desafio para qualquer ser pensante, mas concluo que pela nossa cultura somos inclinados mais a falar do que a ouvir e, muitas vezes quando ouvimos, mal prestamos atenção. Então vai o conselho mais uma vez: Ouça cuidadosamente o que o outro está falando.

Nessa semana foi abordado também o Currículo Baseado em Competências (CBC), que nada mais é do que criar em sala de aula um plano de ensino adequado a competências e vocações de cada aluno. Um desafio e tanto para o modelo de ensino brasileiro onde não dificilmente encontramos mais de 40 alunos na mesma sala para um único professor! Ainda não tenho as respostas de como criar o CBC ou como aplica-lo, mas certamente nas próximas semanas iremos discutir o assunto com mais assiduidade porém quero compartilhar alguns insights sobre essa primeira parte:

- Temos que trabalhar baseados em competências e não em conteúdos (um paradigma a ser quebrado);

- Competência é uma combinação de “conhecer, fazer e ser”;

Deixo um pequeno vídeo para reflexão sobre os paradigmas no ensino:


Continua no próximo post...

¹ Traduzindo “Me fale e eu esqueço. Me ensine e em lembro. Envolva-me e eu aprendo”

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

First study's week - Part 02

(Veja a versão em português ao final do post)

Also in the first week, I could reflect how new technologies bring new possibilities. Plus it does not help deploy the new teaching technologies without first giving pedagogical training for teachers who will use them because probably these new technologies will be underutilized, so it is necessary to provide training not only on technology but also teach how to use it so pedagogical.

My first english presentation / Minha primeira apresentação em inglês
In this first week we had the opportunity to hold our first presentation to the group (in English, of course) where we could talk about where we came from, our educational background beyond our expectations in the "VET - Teacher for the future" and our goals to return to our institutes. It was a very interesting time because I could see the high capacity of my friends who will accompany my studies for 5 months. It was also possible to note some of the personal characteristics of each for your presentations. Remember that the presentation was filmed and thereafter made available to the self-reflection, this word that is used extensively by program teachers and I want to cover it in more detail below.

Self-reflection is something essential to all areas of our lives, including the teaching and learning process because we evaluate our actions and knowledge in order to avoid further misunderstandings and improve the skills you already possess. Interestingly, we are treated as teachers and students at the same time during our course, which in fact will be until the end of our lives because, as Mr Brian taught us we can teach and learn in all situations.

Using new technologies / Usando novas tecnologias
One final thought I would remember about the first week is about how we perform questions to our students. When performing a question give him adequate time so that he can think and respond properly so that he feels a sense of satisfaction or we just very few seconds so he can not formulate an appropriate response and run the risk of feeling frustrated ? And you, how do you do?

Feel free to comment on this post. See you next post or in comments. See you!

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Primeira semana de estudos – Parte 02


Ainda na primeira semana, pude refletir como novas tecnologias trazem novas possibilidades além do ponto que não adianta implantar no ensino novas tecnologias sem antes dar treinamento pedagógico aos professores que irão utiliza-las porque provavelmente essas novas tecnologias serão subutilizadas, sendo assim, é necessário prover treinamento não apenas sobre a tecnologia mas também ensinar como a utilizar de forma pedagógica.
          Nessa primeira semana tivemos a oportunidade de realizar nossa primeira apresentação ao grupo (em inglês, claro) onde pudemos falar sobre de onde viemos, nosso background educacional além de nossas expectativas no programa “VET – Teacher for the future” e nossas metas ao retornar para nossos institutos. Foi um momento muito interessante pois pude notar a alta capacitação de meus amigos que me acompanharam nos estudos durante 5 meses. Foi possível notar também um pouco das características pessoais de cada um durante suas apresentações. Vale lembrar que a apresentação foi filmada e após isso nos disponibilizada para auto-reflexão, palavra essa que é usada exaustivamente pelos professores do programa e quero aborda-la com mais detalhe abaixo.
          A auto-reflexão é algo essencial para todas as áreas de nossa vida, inclusive o processo de ensino e aprendizado pois podemos avaliar nossas ações e conhecimentos de forma a evitar novos equivos e aprimorar as habilidades que já possuamos. É interessante notar como somos tratados como professores e alunos ao mesmo tempo durante nosso curso, o que de fato seremos até o fim de nossas pois, como Mr Brian nos ensinou é possível ensinar e aprender em todas as situações.
          Uma última reflexão que gostaria de recordar sobre a primeira semana é em relação a como realizamos perguntas aos nossos alunos. Ao realizar uma pergunta damos a ele tempo adequado para que ele possa pensar e responder corretamente de forma que ele sinta a sensação de satisfação ou damos apenas alguns pouquíssimos segundos de forma que ele não consiga formular uma resposta adequada e corra o risco de se sentir frustrado? E você, como você faz?
Sinta-se a vontade para comentar esse post. Te vejo no próximo post ou nos comentários rs.  Até mais!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

First week of study - Part 01

(Veja a versão em português ao final do post)


On the first day we had contact with some of the teachers and staff that will be in contact with us in the next 5 months. The first impression was very good. All seemed qualified and committed to resolve our doubts and at the same time calm our anxieties. Talking to my group, one of the biggest fears, no doubt, was the difficulty with the language, but knew immediately that they were used to this kind of situation, and particularly Mr. Brian Joyce, one of our lectures in reassured using your polished and easily understood English.

Mr Brian Joyce - Senior Lecture
One of the things that caught my attention at first was certainly in the coming months not only learn with our teachers but also have numerous opportunities to share knowledge between us. It was in one of the brief conversations between our group that met by Prof. Diego Lieban (IFRS - Campus Bento Gonçalves) two softwares used to facilitate our presentations and classes, Doceri, Geogebra and Prezi. I will not talk about them here but I think it's worth a little research on them.

We also learned some new concepts such as "Content langague Integrating Learning", "Project Based-Learnig" and "CBC".

Ms Essi Ryymin - Principal Lecture
We also had the opportunity to understand how the Finnish education system works, it was  very interesting. Mr Joyce inspired us telling us about the role of the teacher, one of the phrases used for this was that "the teacher must show new knowledge to their students so as excited as a tourist who has just returned from trip and show your photos to your friends. "Following this line, he taught us that learning moments are constructed as "Lego pieces, one by one, of different shapes and colors," that is, we can use all available resources for teaching and learning as photos, videos, pictures , stories and everything is possible.

Now loosen the strain for you and finish this report in the next topic, ok? Up there!

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Primeira semana de estudos – Parte 01
#TheLearningDay

Logo no primeiro dia tivemos contato com alguns dos professores e equipe que estarão em contato conosco nos próximos 5 meses. A primeira impressão foi a melhor impossível. Todos me pareceram qualificados e empenhados em solucionar nossas dúvidas e ao mesmo tempo nos acalmar em nossos anseios e “monstros”. Conversando com meu grupo, um dos maiores medos, sem dúvida, era a dificuldade com o idioma, porém logo de cara percebi que eles estavam acostumados com esse tipo de situação e, particularmente, Mr. Brian Joyce, um dos nossos principais professores nos tranquilizou com seu inglês polido e facilmente compreendido. 

Umas das coisas que me chamaram a atenção no primeiro foi que certamente nos próximos meses não aprenderemos somente com nossos professores e sim também teremos inúmeras oportunidades de compartilhar conhecimento entre nós. Foi em uma das breves conversas entre o próprio grupo que conheci através do Profº Diego Lieban (IFRS – Campus Bento Gonçalves) dois softwares utilizados para facilitar nossas apresentações e aulas, o Doceri, Geogebra e Prezi. Não vou falar sobre eles aqui mas creio que valha a pena pesquisar um pouco sobre eles.

Aprendemos também alguns novos conceitos como “Content Langague Integrating Learning”, “Project Based-Learnig” e “CBC”.

Também tivemos a oportunidade de entender como funciona o sistema finlândes de ensino, algo muito interessante. Mr Joyce nos inspirou nos falando sobre o papel do professor, umas das frases que usou para isso foi que “o professor deve mostrar novos conhecimentos aos seus alunos de forma tão entusiasmada quanto um turista que acaba de chegar de viagem e mostra suas fotos para seus amigos”. Seguindo nessa linha, ele nos ensinou que os momentos de aprendizado são construídos como “peças de Lego, um a um, de diferentes formas e cores”, ou seja, podemos utilizar todos os recursos disponíveis para ensinar e aprender como fotos, vídeos, imagens, histórias e tudo o que for possível.


Agora uma folguinha para você leitor e terminarei esse relato de primeira semana no próximo tópico, ok? Até lá!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A Brazilian teacher in Finland - Part 02

(Veja a versão em português ao final do post)

In continuation of the previous post, I want to continue writing about some of the cultural characteristics that superficially noticed when I arrived.

A very interesting thing and it made me think hard in recent days was ... things here were made to work! Yes, I know, this is something simple and almost silly, but that is exactly what I mean, the small details see how they make life easier for people. As an example I would like to mention:

- Paper towels: Here the paper towels in any bathroom are really super absorbent, so only one is really enough to dry hands and not 3 or 4 as we have in our country;

Little chain /
Pequena corrente
- Packaging Beams: They are really simple and efficient;

- Shopping cart: In addition to having the 4 swivel wheels (not just two) are also attached to each other through small chains that are released by placing a coin 0.50 1 or 2 euros that can be recovered if you replace stand in the same position after use. For this reason, the shopping carts are always organized and in place;

- Cloakroom: I can not compare this with Brazil because it meets a specific need for cold countries, but cloakrooms are places where, very conveniently, are positioned several "parrots" and stands for the heavy coats used in winter can be accommodated to enter into some air-conditioned environment;

- There are many examples that will unfold over the next posts.

Overall, the Finnish is a bit shy, restrained, but always smiles when asked to help translate some packing in the supermarket or to find an address. It is truly amazing the amount of people who have mastered certain dexterity with the English language, especially among the young. As much as some have some difficulty to maintain a deeper dialogue, mostly, is fit for short subjects and help foreigners in their cold land.

Unfortunately as "not everything is perfect" Finland also has its problems, I confess that this first moment of "honey-moon" almost no noticed but the one that caught my attention was the problem with alcohol and tobacco, especially among teens, I was very impressed by the number of adolescents who met in small groups smoking outside of the busiest places (malls, markets and eateries) in sub-zero temperatures.

After all these first impressions and many more to come in future posts, we will then introduce the studies. I'll meet you in the next post!

Central Square of Hämeenlina / Praça central de Hämeenlina
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Um professor brasileiro na Finlândia – Parte 02

Em continuação ao post anterior, gostaria de continuar escrevendo sobre algumas das características culturais que superficialmente notei assim que cheguei.

Uma coisa muito interessante e que me fez refletir bastante nos últimos dias foi... as coisas aqui foram feitas para funcionarem! Sim, eu sei, isso é algo simples e praticamente bobo, mas é isso mesmo o que eu quero dizer, nos pequenos detalhes vejo como eles facilitam a vida das pessoas. Para exemplificar gostaria de citar:

- Tolhas de papel: Aqui as toalhas de papel de qualquer banheiro são realmente super absorventes, fazendo com que apenas uma seja realmente suficiente para secar as mãos e não 3 ou 4 como temos em nosso país;

- Feixes de embalagens: Eles são realmente simples e eficientes;

- Carrinhos de supermercados: Além de terem as 4 rodas giratórias (e não apenas 2) também são afixados um ao outro através de pequenas correntes que se soltam ao colocar uma moeda de 0,50 1 ou 2 euros que podem ser recuperados ao recolocar o carrinho na mesma posição após o uso. Fazendo com que os carrinhos estejam sempre organizados e no lugar correto;

- Chapelarias: Não posso comparar isso com o Brasil pois ela atende uma necessidade específica de países gelados, mas as chapelarias são lugares onde, muito convenientemente, são posicionadas várias “araras” e suportes para que os pesados casacos usados no inverno possam ser acomodados ao entrar em algum ambiente climatizado; - Ainda há muitos exemplos que vou desenrolar durante as próximas postagens.

No geral, o finandes é um pouco tímido, contido, porém não deixar de sorrir quando lhe é solicitado ajuda para traduzir alguma embalagem no supermercado ou para localizar algum endereço. É realmente impressionante a quantidade de pessoas que dominam com certa destreza o inglês, principalmente entre os mais jovens. Por mais que alguns tenham certa dificuldade de manter um diálogo mais profundo, sua grande maioria, está apta para breves assuntos bem como ajudar os estrangeiros deslocados em sua fria terra.

Infelizmente como “nem tudo são flores” a Finlândia também tem seus problemas, confesso que nesse primeiro momento de “lua-de-mel” praticamente não os notei porém um que me chamou muito atenção foi o problema com a bebida e tabaco, principalmente entre os adolescentes, fiquei muito impressionado com a quantidade de adolescentes que encontrei em pequenos grupos fumando do lado de fora de lugares mais frequentados (Shoppings, mercados e lanchonetes) em temperaturas abaixo de zero. 

Após todas essas primeiras impressões e muitas outras que virão nos próximos posts, vamos então introduzir os estudos. Te encontro no próximo post!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A Brazilian teacher in Finland - Part 01

(Veja a versão em português ao final do post)

Hi, my name is Damione Damito and I am teacher at the Federal Institute of São Paulo. I'm having the opportunity to have a period of studies abroad and this blog regularly will record my learnings and insights about the customs and Finnish culture and others countries where I’ll.

Finnish flag and Brazilian flag / Bandeira Finlandesa
e bandeira Brasileira.
After a long wait to see the result of a edital issued by SETEC in partnership with CNPq, I knew that my project had been selected and would receive a scholarship in Finland.

Now, why Finland?

This country located north of Europe has repeatedly achieved excellent scores in international assessments that measure the quality of education, which makes the Finnish education system one of the best in the world.

Watching these good results, along with over 34 teachers of federal technological institutions, was sent to HAMK - Hame University of Applied Science in the city of Hämeenlina located approximately 100 kilometers from the capital, Helsinki.

Arrival -3º C in Hämeenlinna / Chegada -3º C em Hämeenlina
Upon arrival I was surprised by -3ºC, this temperature is not found in our winter but not enough to scare actually as everywhere is air conditioned and the clothes are appropriate to cold in the negative range. We do not suffer the same so that we suffer in our winter in Brazil where we got to 10 ° C (which is heat here lol).


One of the things that caught my attention since I got is the trust that exists between citizens, businesses and government as an example I can cite the absence of any turnstile or counter in the airport arrivals to, in person, inform my entry or confirm my personal data . I know they have the records that are shared by the European Union because I checkin in other countries but this caught my attention.

Frozen lake / Lago congelado
Another very interesting cultural feature for me, Brazilian, is the culture of "do-it-yourself", where even in supermarkets there is a possibility you even register their purchases and pay them with Card. The same applies to gas stations where you even fuels your car.

To not tire you, I'll split this first post into two parts. In future posts I will continue talking about my first impressions and above all what we are learning and living. See you!

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Um professor brasileiro na Finlândia – Parte 01

Oi, meu nome é Damione Damito e sou professor do Instituto Federal de São Paulo. Estou tendo a oportunidade de ter um período de estudos fora do Brasil e nesse blog registrarei periodicamente meus aprendizados e percepções acerca dos costumes e cultura finlandesa e dos países por onde passarei.

Logo após uma longa espera para saber o resultado de um edital lançado pela SETEC em parceria com CNPq, soube que meu projeto havia sido selecionado e que receberia uma bolsa de estudos na Finlândia.

Agora, porquê a Finlândia?

Esse país localizado ao norte da europa tem repetidamente conseguido excelentes notas em avaliações internacionais que medem a qualidade de ensino, o que faz do sistema educacional finlândes um dos melhores do mundo.

Observando esses bons resultados, juntamente com mais 34 professores de instituições tecnológicas federais, fui enviado para HAMK – Hame Universidade de Ciência Aplicada na cidade de Hämeenlina localizada aproximadamente a 100 kilometros da capital do país, Helsinque.

Logo ao chegar fui surpreendido com -3ºC, temperatura que não é encontrada no nosso inverno porém não chega a assustar, na verdade, como todos os lugares são climatizados e as roupas são adequadas ao frio na escala negativa não sofremos o mesmo tanto que sofremos no nosso inverno no Brasil onde chegamos até 10ºC (o que é calor por aqui lol).

Uma das coisas que mais tem me chamado atenção desde que cheguei é a confiança que existe entre os cidadãos, empresas e governo como exemplo posso citar a ausência de qualquer catraca ou balcão no desembarque do aeroporto para, presencialmente, informar minha entrada ou confirmar meus dados pessoais, sei que eles têm os registros que são compartilhados pela União Européia pois fiz checkin em outros países porém isso me chamou a atenção.

Outra característica cultural muito interessante para mim brasileiro é a cultura do “faça-você-mesmo”, onde até mesmo nos supermercados existe a possibilidade de você mesmo registrar suas compras e paga-las com cartão. O mesmo acontece nos postos de combustível onde você mesmo abastece seu carro.

Para não cansa-los dividirei essa primeira postagem em duas partes. Nos próximos posts continuarei falando sobre as minhas primeiras impressões e sobre tudo o que estamos aprendendo e realizando. Até mais!